quinta-feira, 7 de julho de 2011

Software: serviços, soluções e situações

Conforme noticiou recentemente o site TechGuru, o Windows 8 pode ganhar sincronia de preferências e configurações com a internet, via “cloud computing/computação em nuvem”.



Os comentários dos leitores desssa notícia colocam questões pertinentes: compartilhar preferências, na maioria das vezes (salvo ambientes em que as configurações de perfil devem ser mantidas em micros de uso geral - escolas, empresas) é algo tão desnecessário para “o trabalho em sí” quanto o recurso de ter janelas com transparência. Coisas assim só ajudam a vender o Windows para usuários domésticos ou alunos de cursos de informática.


Por outro lado esse recurso é mais um prenúncio atrasado da Microsoft (seguindo sua tradição de inovar pouco e copiar a concorrência melhor que a própria concorrência) de compartilhar o computadores à distância, ou seja, usar o computador do trabalho, estando em casa. Isso já existe embutido em S.O.s ( Sistema Operacionais) ou com o uso de software instalado/portátil, (o que até dispensa o compartilhamento de preferências/perfis de usuário).


Só fico imaginando quem pretende usar o micro do trabalho, de casa, para pegar carona na web com banda larga do trabalho (risos).


Falando sério, o acesso remoto a computadores com “software legal”, por um lado acabaria com o problema de trabalhar em casa com softwares muito caros que não tem no camelô (e só a empresa disponibiiza), além de desestimular um tipo de pirataria. Mas entra em xeque com o modelo de software pago, “por licença de uso” (acessar um software licenciado para uma máquina que não é a sua acaba configurando um tipo de pirataria).


Particularmente acho que o SaS, “software as service/software enquanto seriço” é que vai de fato terminar com 50% da pirataria (em computadores que tem acesso a web, claro) pois o software “enquanto serviço” se paga com publicidade ou por uso (por hora, diario, mensal ou anual) mais ou menos como um cybercafé, que cobra pelo uso do computador + acesso a internet.


No geral, acredito que cada modelo de software (livre, pago, gratuito) ou categoria de uso (online, instalado ou portátil) atende a uma necessidade, mais ou menos como os computadores de mão, laptops e os de mesa (comunicação rápida, trabalho móvel ou uso coletivo).

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