Formato
Em 90% dos casos, você vai ouvir a mesma pergunta quando for comprar um computador: "Qual será o uso desse computador?". Ou seja, tudo depende para quê você quer um computador novo. Pra começar, você pode escolher entre um desktop, um notebook, um netbook e até um tablet.
Os desktops – os computadores de mesa – ainda estão firmes e fortes, mas estão perdendo espaço para os portáteis, como afirma Ivan Fehring, gerente de produtos tecnológicos da FNAC. "Hoje em dia é quase 80% de venda de notebooks contra desktop. Hoje em dia o desktop está virando mais um servidor em casa, onde a pessoa conecta seu notebook para transferir informações ou vice e versa".
Os netbooks não substituem completamente os computadores de mesa, já que a função básica desses pequenos é acessar a internet ou fazer tarefas mais simples, como escrever um texto, por exemplo. Já os notebooks podem substituir completamente os desktops. São um pouco mais caros, mas têm a vantagem do tamanho, peso, mobilidade, a individualidade e privacidade.
Os tablets são a grande novidade no mercado, mas não se engane; eles estão longe de substituir um computador “de verdade”. Quase dá para dizer que os tablets são um luxo. Eles são indicados para quem deseja apenas consumir conteúdo, como acessar a internet, jogar, usar as redes sociais ou assistir vídeos online. Além da possibilidade de enviar e-mails ou, no máximo, produzir um texto simples, os tablets não são grande produtores de conteúdo.
Configuração
Bom, escolher o formato que mais se adapta ao que você precisa é só o primeiro passo. A partir daí existe toda a “alma” do computador: a configuração da máquina. Vamos começar pelo processador. Mais importante de tudo é saber se a linha do processador é compatível com os novos lançamentos da indústria. Hoje, o ideal é escolher um processador com dois núcleos, para usuários domésticos que usam aplicativos leves, os processadores com dois núcleos são mais do que suficientes para que os programas rodem sem aqueles travamentos chatos. Nessa seara, a melhor opção é o Core i5.
Outro fator relevante na hora de escolher um micro, é a memória RAM. De nada adianta um processador super rápido, de vários núcleos, se não houver memória suficiente. Dois giga de memória RAM normalmente satisfazem a maioria dos usuários domésticos. Para uso profissional, ou para games, é bom pensar em muito mais.
Aqui vale um alerta: se você investir em mais de 3 Giga, o seu Windows precisa ser 64 bits. Os windows de 32 bits só reconhecem, o máximo 3 giga de ram. Se você usar Linux, ou se sua máquina for um MAC, qualquer quantidade vale. As placas de vídeo também merecem atenção especial. Hoje o processador gráfico integrado – a chamada placa onboard – satisfaz a maior parte das necessidades.
Segundo Fehring, o maior erro dos consumidores é quererem máquinas que vão além de sua necessidade real, as vezes, quanto mais simples melhor. Então a não ser que você seja um gamer ou um profissional que trabalhe com edição de vídeo ou algo do gênero, dificilmente você vai precisar de uma placa de vídeo dedicada.
Preço
O valor de cada computador, seja ele desktop, notebook ou netbook varia muito de acordo com as especificações. A configuração que nós achamos bacana é de um notebook, com um processador de dois núcleos Core i5, 4 giga de memória RAM, pelo menos 300 GB de espaço em disco e placa de vídeo integrada. Essa receita sai, em média, por R$ 1,7 mil. Mas você pode gastar menos se pesquisar, ou muito mais se quiser partir para os Mac’s que custam, em média, 40% mais que os PCs.
Nenhum comentário:
Postar um comentário